Esta nova edição da Quetzal reúne, num único exemplar, o amor, a morte, o dia, a noite e a paisagem do Romanceiro Cigano, de sabor mais popular, e o Pranto por Ignácio Sánchez Mejías, uma composição mais elaborada em memória do célebre toureiro. Estas obras de Federico García Lorca são ambas fundamentais, e surgem agora numa edição bilingue que recupera a tradução por outro não menos brilhante poeta: o português Vasco Graça Moura. Romanceiro Cigano seguido de Pranto por Ignacio Sánchez Mejías chega às livrarias na sexta-feira, 3 de maio.
Além dos clássicos italianos primaciais (Dante, Petrarca) e dos dramaturgos franceses do século xvii (Racine, Corneille e Molière), Vasco Graça Moura também se dedicou à tradução de poetas europeus do século xx, como Rainer Maria Rilke ou Federico García Lorca. «A proximidade do castelhano e do português torna tentador refazer as suas experiências na nossa língua», confessa o tradutor na introdução, onde elege o pranto fúnebre de Ignacio Sánchez Mejías como um dos poemas mais trágicos do século xx.
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