Santa Bakhita
A história real da escrava africana que foi canonizada
pelo Papa João Paulo II, narrada por Véronique Olmi.
Romance vencedor do Prémio FNAC.
A 7 de março chega às livrarias pela Porto Editora Santa Bakhita, de
Véronique Olmi, um romance que narra a história real de
Josefina Bakhita, uma mulher nascida em Darfur nos finais do século
XIX, vítima da escravidão ao longo de toda a sua vida em África e na
Europa. Já em território europeu, foi capaz de dizer «não» a quem a
mantinha escrava e tornou-se uma figura central na discussão pública
sobre a escravatura. No fim de um ruidoso processo judicial, Bakhita
vê-se, finalmente, livre e dedica-se a ajudar as crianças e os soldados
feridos nas Guerras Mundiais. Canonizada pela mão do Papa João
Paulo II, é hoje Santa Padroeira do Sudão, conhecida por todo o
mundo como exemplo de resiliência e humildade.
Santa Bakhita foi distinguido com o Prémio FNAC de literatura e
finalista dos prestigiados Prémio Goncourt e Prémio Femina.
SINOPSE
Quando Bakhita foi raptada da sua aldeia natal, no Sudão, tinha
apenas sete anos e estava longe de imaginar a extraordinária odisseia
em que ia transformar-se a sua vida. Feita escrava pelos raptores,
vendida, trocada e oferecida várias vezes, conheceu a maldade
humana em toda a sua dimensão e sentiu-a na pele ao ser vítima da
crueldade dos seus senhores. Anos mais tarde, um cônsul italiano
comprou-a, e foi na Europa, depois de uma batalha judicial, que
Bakhita voltou a conhecer a liberdade. Abraçou, então, a vida religiosa
junto das Irmãs Canossianas, em Veneza, e atravessou o tumulto das
duas guerras mundiais, consagrando a vida às crianças pobres e
auxiliando os soldados feridos.
É essa história que Véronique Olmi conta de forma tocante neste seu
romance, que em 2017 venceu o Prémio Fnac e foi finalista dos
Prémios Femina e Goncourt – a história de uma criança feliz que veio a passar pelos maiores sofrimentos, mas que acabou canonizada por
João Paulo II.
A AUTORA
Véronique Olmi nasceu em Nice, França, em 1962, e vive atualmente
em Paris. Tem escrito peças de teatro, romances e novelas. A sua
obra encontra-se atualmente traduzida em vinte idiomas, sendo os
seus textos dramáticos representados em França e em vários palcos
internacionais.
O primeiro romance que publicou, Bord de Mer (2001), recebeu o
Prémio Alain-Fournier. Uma década depois, ganhou o Prémio Maison
de la Presse com o livro Cet Èté-Là.
Na imprensa:
«Com um tom e um encanto estilístico muito pessoal, Véronique Olmi
oferece aos leitores um romance atual, vivo, impregnado de violência,
de aspereza, com um ritmo marcado pelo ímpeto das pancadas, das
humilhações, dos gritos e da dor.» Actualitté
«Ao fecharmos o romance de Véronique Olmi, é sobretudo a fé na
escrita que sai renovada – aquela escrita que gravou definitivamente
no nosso espírito o nome de uma pequena escrava que não tinha
nome.» Télérama
«Véronique Olmi retrata a vida de Bakhita, nascida no século xix e
raptada aos sete anos no Darfur. Escrava, empregada doméstica e,
depois, religiosa, consagrou a vida às crianças pobres e foi
canonizada por João Paulo II. Um romance emocionante.»
Paris Match
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