A história arrepiante e inspiradora de Janusz Korczak e Os meninos de Varsóvia
Baseado na história verídica de um dos heróis silenciosos da II Guerra Mundial, um homem determinado a proteger 200 órfãos judeus do extermínio nazi.
É num oásis de bondade e esperança que resiste aos horrores da II Guerra Mundial que se encontram Os meninos de Varsóvia. Baseado em factos reais e escrito a partir do testemunho do filho dos protagonistas, este romance de Elisabeth Gifford chega às livrarias de todo o país no dia 21 de março, com o selo da Porto Editora. Num enredo com duas narrativas cruzadas, os leitores conhecem Misha e Sophia, um casal de estudantes que foge à ocupação nazi da Polónia, mas que é obrigado a regressar a Varsóvia e ao gueto da capital polaca. Aí, a sua história cruza-se com a do Dr. Janus Korczak, antigo mentor de Misha e diretor de um orfanato que garantia a sobrevivência de centenas de crianças que viviam nesta segunda cidade muralhada. Médico, pedagogo, ativista social, Janusz Korczak ficou conhecido como o bom doutor de Varsóvia. Sob o jugo da ocupação nazi e das atrocidades diárias, a instituição que fundou representava um bastião de esperança, dignidade e vida, acolhendo e cuidando de centenas de crianças judias. Durante três anos, Misha e Sophia ajudaram este benfeitor a cuidar e salvar estas crianças. Em 1942, no entanto, o plano de extermínio dos judeus atinge o orfanato. As tropas das SS cercam o chamado Pequeno Gueto e as crianças são levadas, em marcha, em direção a Umschlagplatz, onde partem de comboio para o campo de extermínio de Treblinka. Perante a possibilidade de se salvar, o Dr. Janusz Korczak permanece fiel à sua missão e acompanha as crianças rumo ao destino final. "Se não deixamos uma criança doente sem amparo, também não podemos abandonar uma criança num momento destes." Os meninos de Varsóvia é um valioso testemunho de um período em que a Humanidade enfrentou a tragédia e o mal em estado puro, mas também um testemunho de heróis silenciosos como Janusz Korczak que se recusaram a ceder e carregaram a candeia da coragem e esperança.
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