As melhores crónicas de Mário de Carvalho pela primeira vez em livro
O que eu ouvi na barrica das maçãs será apresentado a 10 de abril por Ricardo Araújo Pereira, em Lisboa.
A 4 de abril a Porto Editora publica pela primeira vez uma seleção de crónicas de Mário de Carvalho em O que eu ouvi na barrica das maçãs. Divididas em quatro partes – que separam o escritor, o cidadão, o comunicador e o memorialista –, as crónicas que aqui encontramos foram publicadas pela primeira vez nos anos 80 e 90, no jornal Público e no Jornal de Letras, e algumas são reveladoras de como a História é cíclica e alguns autores proféticos. E, como acontece na sua ficção, também aqui reencontramos o observador atento e o incomparável contador de histórias.
Memórias políticas e familiares (como em «Uma bandeira na varanda»), preocupações de um cidadão inconformado («A ascensão da canalha»), um olhar crítico sobre o ofício da escrita («Espelho de escritores») e encontros («Um homem tranquilo», sobre Saramago) fazem parte do universo deste livro que será lançado a 10 de abril às 18:30, no El Corte Inglés Lisboa, com apresentação a cargo de Ricardo Araújo Pereira.
SOBRE O LIVRO
Lançamento: 04-04-2019
N.º de páginas: 256
Reconhecido como um dos mais importantes escritores portugueses da atualidade, a sua faceta de cronista passou despercebida à maior parte dos leitores; daí esta seleção das suas melhores crónicas publicadas nas décadas de oitenta e noventa do século passado no Público e no Jornal de Letras. Delas emergem o ficcionista, o cidadão, o comunicador e o memorialista, em textos que alguns diriam proféticos e, nas palavras de Francisco Belard: «testemunhos de um largo campo de assuntos, abordagens, dimensões e estilos, através de eras e lugares, sinais de um escritor que declaradamente prefere viajar no discurso e decurso do tempo e do espaço doméstico a fazê-lo em itinerários geográficos, programados e turísticos. Por tudo isto […], os leitores dos romances o vão reencontrar em mudáveis cenários e perspectivas, de outros pontos de vista, na familiaridade e na estranheza diante do seu mundo, que faz nosso.»
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