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Divulgação: O Imperador, de Ryszard Kapuscinski






A queda do divino Imperador Selassie narrada pelo grande repórter do século xx 

O Imperador, de Ryszard Kapuscinski, chega este mês às livrarias 

Depois de Ébano, a Livros do Brasil publica a 21 de fevereiro O Imperador, de Ryszard Kapuscinski. Obra maior da arte da reportagem e epitáfio espantoso de um regime marcante na história africana, este livro apresenta-nos relatos dos que estiveram próximos do Imperador Haile Selassie, recolhidos por este que foi um dos grandes jornalistas do século XX. Ryszard Kapuscinski chegou à Etiópia em 1974, quando um golpe militar histórico estava prestes a rebentar nas ruas do país, e Haile Selassie, o Grande Senhor, o Venerável Monarca, Eleito por Deus, Imperador da dinastia salomónica que ocupara o trono ao longo de mais de quarenta anos, acabaria deposto pelo seu exército. Através destes depoimentos, contados por aqueles que frequentaram os salões, os escritórios, os corredores do palácio, conhecemos uma figura mítico-religiosa que se acreditava capaz de mudar vidas com um simples olhar, o messias espiritual do movimento rastafári, um autocrata que viveu numa opulência extrema enquanto o seu povo sucumbia à fome. Nestes relatos mora o grotesco e o magnífico, o dramático e o humorístico, o retrato de um país estrangulado de liberdades que, alegoricamente, poderia ser muitos outros. 

O Autor: 

Ryszard Kapuscinski nasceu a 4 de março de 1932 na cidade polaca de Pinsk, hoje situada na Bielorrússia. Estudou História na Universidade de Varsóvia e em 1955 começou a trabalhar como jornalista, escrevendo reportagens sobre a reconstrução da Polónia. Ainda nos anos cinquenta, foi pela primeira vez enviado como correspondente para a Ásia (Índia, Paquistão, Afeganistão) e para o Médio Oriente. Mais tarde, passou longos anos como correspondente em África e na América Latina. Considerado um dos grandes mestres do jornalismo moderno, Kapuscinski foi eleito em 1999 o melhor jornalista polaco do século XX e distinguido, em 2003, com o Prémio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades. Faleceu a 23 de janeiro de 2007.




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