Adèle solta-se dos atilhos da moralidade e entrega-se à pulsão sexual que o seu corpo impõe. Casada, não se inibe de usar o corpo, o seu e de outros homens, para satisfazer a insaciabilidade.Seduzido o parceiro e dominado pelo sexo, Adèle perde o interesse e embeleza-se, como predadora, para escolher e dominar o próximo parceiro sexual.(…) Adèle observa o homem nu. De rosto enterrado na almofada, ele dorme, saciado. Também poderia perfeitamente estar morto, como aqueles insectos que morrem depois do coito” Tudo o que quer é sentir-se desejada. A banalidade dos outros entedia-a. A inciativa executa-se em ataques predadores em busca de sexo casual e fortuito. Com o marido, Adèle é inócua, sem opinião e, segundo ele, tão banal como qualquer pessoa.“Os homens vão pensar que é malandra, leviana, fácil. As mulheres vão rotulá-la de predadora, as mais indulgentes dirão que é frágil. Todos estarão enganados”Um livro na linha de "Canção Doce": pungente, perturbador, hipnótico.
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