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Shot #8: "No Jardim do Ogre", de Leila Slimani





Adèle solta-se dos atilhos da moralidade e entrega-se à pulsão sexual que o seu corpo impõe. Casada, não se inibe de usar o corpo, o seu e de outros homens, para satisfazer a insaciabilidade. Seduzido o parceiro e dominado pelo sexo, Adèle perde o interesse e embeleza-se, como predadora, para escolher e dominar o próximo parceiro sexual.  (…) Adèle observa o homem nu. De rosto enterrado na almofada, ele dorme, saciado. Também poderia perfeitamente estar morto, como aqueles insectos que morrem depois do coito” 
Tudo o que quer é sentir-se desejada. A banalidade dos outros entedia-a. A inciativa executa-se em ataques predadores em busca de sexo casual e fortuito. Com o marido, 
Adèle é inócua, sem opinião e, segundo ele, tão banal como qualquer pessoa.  “Os homens vão pensar que é malandra, leviana, fácil. As mulheres vão rotulá-la de predadora, as mais indulgentes dirão que é frágil. Todos estarão enganados” Um livro na linha de "Canção Doce": pungente, perturbador, hipnótico.





No Jardim do Ogre, de Leila Slimani 

ISBN: 9789896655600Edição ou reimpressão: 05-2018Editor: Alfaguara PortugalIdioma: PortuguêsDimensões: 139 x 213 x 13 mmEncadernação: Capa molePáginas: 184





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