Não há crise de fé no poder da Literatura que resista a livros como “Tempos Difíceis” (E-Primatur)
Charles Dickens (1812-1870) fortalece a crença de que a Literatura pode salvar o Homem.
Dickens, após ter conquistado o público com "Pickwick Papers", seu primeiro livro, tomou como missão a denúncia da precariedade de algumas classes sociais. O autor nascido em Landport, Reino Unido, partilha com Thomas Carlyle (1795-1881) o humanismo e a desconfiança sobre o poder económico. As ideias de Carlyle são opostas às de Jeremy Bentham (1748-1832), cujos princípios apoiam-se no utilitarismo.
"Tempos Difíceis", décimo romance de Dickens, opõe estas posições divergentes. O "Benthanism" (ou utilitarismo) enfatiza o conhecimento baseado em factos, marginalizando a emoção, a imaginação e, em consequência, a expressão artística.
Texto completo em na Sábado online:
http://www.sabado.pt/cultura_gps/livros/detalhe/a_actualidade_e_excelencia_de_itempos_dificeisi.html
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