O silêncio não é a voz da solidão.
A solidão é ruidosa, informe, e impõe-se como não-criação.
A solidão aniquila a interrogação.
É a sua informidade, o seu caos sonoro que afoga a voz singular, mas que permite, depois, o nascimento do silêncio necessário à génese da individualidade.
O silêncio, o húmus, alimenta a criação
silêncio:interrogação:criação?
Mário Rufino
mariorufino.textos@gmail.com
Mário Rufino
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